quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A VALSA...

O cenário do Clube Doze é realmente algo difícil de descrever,é antigo,envolvente,misterioso e tem uma energia estranha.
Estávamos no saguão quando começaram os primeiros acordes da valsa.Os cadetes,cadenciados de fardas um a um acompanhados de suas damas,desceram pelo salão,foi realmente emocionante.A comemoração do aniversário da nossa querida cidade.
As Senhoras dançavam com uma energia,que não se percebe nos jovens de hoje.Os Marinheiros inventavam passos,jogavam os quepes para o alto,faziam malabarismo e quem olhava de fora era muito bonito de se vê.
Como todos se divertiam,valsavam de um lado para o outro sorrindo,sorrindo,dançando,cantando,soltando balões...tudo era pura Alegria e Felicidade.No palco eles se revezavam tocando instrumentos de músicas mais lindas e inimagináveis,e assim o baile foi se prolongando e imcansável ninguém diriam que era da terceira idade, ou melhor, "da Melhor Idade".
Eu sai por volta da 17 hs ,mas o pessoal ficou lá a todo vapor,é claroo.
A Ivonita,a Gracy e a turma pé de valsa,ficaram dançando todas muito animadas sem parar.
A animação dessa turma contagia a gente que está ali fora,sentada apenas olhando.
Elas não param um minuto,dançam e cantam o tempo todo,tem uma energia impressionante,é só escutar a música e lá vão elas,para a pista dançar.




24 de março de 2010(o evento e redigir na mesma noite)

Ressurgimento

O dia de aniversário de Florianópolis nós comemoramos ontem, no Clube Doze de Agosto foi realmente muito bonito,a Domitila me mostrou diversas coisas no netbook
e depois foi para casa da Ana,a Dina resolveu que iria comigo,pois tinha ido no campeonato de canastra.A Helenira me levou de carro,pegamos a Ivonita na casa dela e fomos rapidamente depois de almoçar.
As mesas já estavam quase todas ocupadas quando chegamos e ficamos num cantinho,onde estava muito calor e encontramos uma turma do córrego grande que juntamos nossas mesas.A Ivonita conversava com todos e eu comentei que ela parecia o beija-flor.Em seguida chegaram os Aprendizes de Marinheiro,na verdade tudo era motivo de Alegria no Grupo.
As músicas,as danças,os encontros & reencontros que acontecem,a cada local que a gente vai é agradável a convivência.
Até mesmo o que acontece de menos agradável,passa rápido.Dando lugar ao mais bonito,a dança que vai até o final,a música que não pára é realmente incansável poderia se dizer que é a Fonte da Vida.
A minha filha falou que as festas deles de jovens não estava  tão animada.
 Viemos embora por volta das 16hs,mas gostaria de ter ficado mais tempo,deu pena de sair com aquela  música tão gostosa,tocando lá no fundo,pena que eu não me animei de dançar.Quem sabe na próxima.
A Ivonita cantou,tava tão lindo.Aliás,tudo é animador nessa turma.
Tão pra cima e feliz...
Eles tem uma vitalidade impressionante!!!




24 de março de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

O Sítio do Bem -Ti -Vi

Onze horas, abri a janela, o Sol Radiante nem lembrava a chuvarada de e o vento forte de ontem. O verde e as flores são mais que um jardim.
No fundo a árvore majestosa que escolheu o meu jardim por vontade própria, balança levemente os galhos.
De repente escuto o Bem te vi ele canta uma vez... duas...e repete bem te vi ....................
Eu respondo várias vezes, vi... vi... vi.............e vou até a janela em busca do amigo, mas ele já se foi, em seu lugar um bando alegre de coloridos Bicos de Lacre pousam nos galhos baixinhos.
Assim é o Sítio sempre um pássaro diferente ou um monte de borboletas coloridas.
E as flores sorridentes sempre diferentes coloridas,  a cortina verde descanso para o olhar.

O Pescador fala pra dentro

Fala em silêncio, fala com ele próprio. Isto eu percebi em Garopaba. No tempo que passei por lá. Quando morei naquela vila abençoada pelo universo. Foi como reviver outra vida. Passava o tempo meditando e refazendo os pensamentos. Refiz todos os meus valores de vida do meio da classe média da região sul.
Eu nascida na favela, voltei a viver com a Maura. Dormindo no chão, em baixo da mesa da cozinha em dia de chuva. Estranho mas muito bonito.
Passava as tardes de chuva na janela do barraco olhando o mar azul fantástico. Sonhando... Puxa dói no coração a lembrança daquela paisagem, desfilando, diante do olhar infinito...
O Índio passando calmamente... várias vezes por dia.
O Pai dela o Mestre Severo, Majestoso, misterioso no cair da tarde, figura Ímpar.Ficava imóvel até o Sol se Por olhando o mar. O que se passava naquela cabeça?
Mistério indecifrado, se foi com ele. Falava pouco. Afável. Doído. 
O Dico passava firme. Este ia para o lado dos brancos. O único. Por quê? Resposta
Até hoje no ar.

PULO DO GATO

E viver o Agora,isto é,exatamente este momento que estou vivendo,nem o passado nem o futuro.Devemos viver sem ansiedade os momentos de nossa vida com muito carinho.
Viver o momento presente,deixar o passado fluir suavemente,sem patinar.
Jamais dizer isso ou aquilo.
Aprender com as pequenas coisas na vida,lembrar que as águas passadas não movem moinhos.
"O Tempo não retorna".
Devemos estar com as nossas cabeças voltadas para frente e para o alto.
O Beija-flor voa sempre para o infinito.
Observando diariamente essas pequenas coisas com os pássaros,com as formigas,as borboletas,as lagartixas que povoam o meu universo eu resolvi finalmente colocar tudo isso em um livro em forma de crônica para passar essa idéia adiante,quem quiser que conte outra.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Trombada do Chaleirinha

Paradas na sinaleira da Mauro Ramos, uma caminhonete bate firme que chega a estremecer o Velho Chaleirinha.
Pareceu um terremoto, a Dina desceu e gritou: - não olha pra frente, não presta atenção, olha só o que tu fez !!!
O motorista era pra lá e pra cá. Eu desci bem rápido e tratei de desocupar logo o trânsito que já estava complicado. Os curiosos começavam a se juntar. Falei bem ligeiro, oh rapaz olha o que tu fez. quebrou a sinaleira do carro. Vamos resolver isto bem rápido e desocupar o espaço do trânsito!!!
Ele mais que ligeiro, puxou uma nota de cem e se desculpou todo.
Foi tragicômico, o motorista era só desculpas e explicações, pela metade, a Dina chorava e eu furiosa, ele pagou rápido o estrago do nosso carro, uns trocadinhos, é claro, e fomos embora para livrar a fila que havia se formado.
Entramos no Chaleirinha e seguimos em frente. A Dina logo parou de chorar e eu desabei a rir, parecia aqueles programas que muda de quadro instantâneo.
Depois verificamos que o barulho foi maior que o estrago e seguimos o nosso caminho na direção da beira mar e fomos para casa. 

O RENDILHADO DE FOLHAGENS

A Cambachirra canta suave, constante, intermitente. Canto dos anjos a rolar entre as folhas, balançando com o vento sul sem parar. A florzinha amarela, sobe sem rumo,
se espreme no meio do mato procurando o seu espaço.
Cobre a goiabeira se derrama sem pedir licença formando uma cortina delicada, colorida, os insetos desenham nas folhas.
Pela janela sobe o rendilhado de folhas construído pelos insetos na corda abandonada
presa no telhado solta até o chão.
Lá no fundo próximo a bananeira subindo pela laranjeira. A trepadeira com flores amarelas sobem faceiras rumo ao céu infinito ao lado a orquídea desabrochando
no frio que se anuncia. Os marimbondos voam. As flores rosa muito rosas por todo
lado. Diversos tons.
O Bico-de-lacre se espalha cantando, se derrama aos monte pelo matagal são tantos
pipocam para lá e para cá acompanhando o vento mas as folhagens suaves ... como
plumas ... dançam ao vento. Cambachirras, Carruíra, Pardais, Bem-te-vis, Canários
da terra, e o BEIJA FLOR que é o dono da casa!