terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ramagens para o Infinito

Cidade cercada de morro por todos os lados. A  vegetação exuberante  de todos os tons, aqui e acolá o rosa sobressai
Entre o verde escuro ou o Ipê Roxo, perdido lá em cima da encosta do morro. Quem sabe na beira da estrada o Amarelo
Talvez. É tudo tão colorido. No mês de Outubro a cidade se transforma num tapete colorido de diversas cores.
São os hibiscos de um lado. Enfim ramagens se abrindo para o infinito. Se derramam dos morros entremeadas pelo colorido
Dos Ipês  aqui e acolá  no mês de Outubro, a ventania indomada  verga a vegetação para lá e para  cá, varre a folhagem pelo
Asfalto.
Balança os galhos assustando os pássaros que voam e retornam num vai e vem sem fim até o anoitecer. Ora o Nordeste ou o
Vento Sul furioso, este traz o frio gelado como que.
Cidade abençoada cercada pelo mar azul, lindo! E os morros verdes com Ipês entremeados de todas cores maravilham os
Olhos que sorriem ao olhar extasiados...
Impossível sair daqui. Como viver longe? Da vista da Lagoa na subida do morro, chegando ao mirante o ar parece que vai
Sumir, não dá para respirar, é uma loucura, a visão mais deslumbrante. Na Lua Cheia então, é de extasiar, inexplicável só
Vendo para poder contar.

PINGOS D.:AGUA

Chuvinha miúda cantando na calha
chuvinha benvinda doçura na alma
é música que soa e ressoa no ar na noite sem fim...
enche o coração de energia aconchegante.
suave carinho aconchego.
ela vem devagar, chega aos
Pouquinhos e se apossa
Da noite lânguida.

Ah! A Natureza...

Sou assim mulher de contrastes, prática e poética.
A ditadura por muito tempo me deixou seca, dura para os sentimentos,quase um autômato. Fazia tudo planejado
nos mínimos detalhes, ou caía nas garras deles implacáveis não podia nem piscar, talvez por isso o olho hoje chora
sem parar, quem sabe...
Por longos anos fiquei assim, opção minha é claro. Mas opressão deles, e forte!
Bateu firme, errado, torto. Mas deixa pra lá.
O importante é que hoje, mesmo  com o tempo cinzento a Carruíra está aqui bicando insistente no meu ar condicionado.
Que contradição, a ecologista quem diria!
Pois a idade vai pedindo confortos antes não imaginados, não se agüenta mais o calor forte do Sol no quarto como anti-
gamente e nem o frio  excessivo também . A solução é a anteriormente tão combatida.
Mas voltando ao assunto, a Carruíra está construindo o ninho como faz todo ano. Pois resolveu trocar a árvore, pela se-
gurança do ar condicionado. Porque? Só ela própria poderia responder, se falasse- felizmente só canta e encanta!
O importante é que está aqui, mais uma vez e logo terei o cantar dos filhotes por pouco tempo é certo, mas é belo! AH A NATUREZA...